Split Payment: o que muda com a reforma tributária de 2025

Entre as várias novidades da reforma tributária, uma chama atenção pelo impacto direto na rotina das empresas: o split payment. O nome em inglês pode soar distante, mas o efeito será sentido no caixa de qualquer negócio brasileiro. Trata-se de um mecanismo que muda radicalmente a forma de recolher tributos e promete reduzir fraudes, inadimplência e insegurança jurídica.

O que é o split payment?

Hoje, quando uma empresa emite uma nota fiscal, ela recebe o valor total da venda e depois recolhe os tributos devidos em datas específicas. Isso dá margem a dois problemas bem conhecidos:

o risco de o contribuinte não pagar o imposto (seja por falta de caixa, seja por má-fé),

a dificuldade do fisco em acompanhar, auditar e cobrar em tempo real.

O split payment inverte essa lógica. Na prática, o valor do imposto não chega à conta da empresa. Ele é automaticamente separado no momento do pagamento da nota e transferido diretamente para o governo. A empresa recebe apenas o líquido, já descontado.

As promessas do novo modelo

Redução da sonegação: como o repasse é automático, fica mais difícil “esquecer” de pagar o tributo.

Maior previsibilidade de arrecadação: estados, municípios e União terão acesso ao imposto no ato da operação.

Segurança para quem compra: o consumidor ou empresa compradora passa a ter mais clareza sobre quanto da operação corresponde a imposto.

Transparência: a nota fiscal ganha um papel ainda mais claro de mostrar o peso dos tributos no preço final.

Em teoria, todos ganham: o fisco arrecada mais de forma eficiente, e as empresas sérias não precisam competir com concorrentes que burlam o sistema.

Os desafios para as empresas

Só que, como toda mudança estrutural, o split payment traz desafios concretos:

Fluxo de caixa
A empresa deixa de contar com o valor dos tributos em sua conta, ainda que temporariamente. Muitos negócios usavam esse intervalo entre a venda e o recolhimento para financiar capital de giro. Esse “fôlego” desaparece, exigindo uma reorganização financeira imediata.

Integração tecnológica
O split payment depende de sistemas que conversem entre si: bancos, ERPs, plataformas de emissão de nota fiscal e o próprio fisco. Pequenas falhas podem travar processos de cobrança ou gerar inconsistências contábeis.

Custos de adaptação
Atualizar ERPs, treinar equipes, rever contratos. Tudo isso tem custo, e nem todas as empresas conseguirão absorver rapidamente.

Complexidade no período de transição
Durante os anos em que o modelo atual conviverá com o split payment, empresários terão de operar com dois sistemas ao mesmo tempo. É como aprender a dirigir um carro automático sem abandonar o manual.

Um paralelo internacional

O split payment não é invenção brasileira. Países da União Europeia já experimentaram modelos semelhantes para combater fraudes no IVA (o imposto sobre valor agregado europeu). A Itália, por exemplo, adotou o sistema em setores estratégicos para garantir arrecadação em contratos com órgãos públicos. A experiência mostra que o mecanismo ajuda a reduzir a evasão, mas também gera tensões com o caixa das empresas.

Esse paralelo é importante porque indica que o Brasil não está navegando no escuro. Há aprendizados internacionais que podem ser adaptados, embora o nosso sistema tributário — pela diversidade de alíquotas e a complexidade federativa — torne a implementação ainda mais delicada.

O que o empresário precisa fazer agora

O split payment não é um detalhe: ele altera a lógica do caixa e da contabilidade. Ignorá-lo pode ser fatal. Por isso, algumas medidas são urgentes:

Mapear processos internos: entender onde a empresa depende do fluxo de tributos para financiar operações.

Revisar contratos e preços: antecipar como a nova forma de recolhimento afetará margens e prazos de pagamento.

Investir em capacitação: contadores, gestores financeiros e equipes de TI precisam estar alinhados ao novo modelo.

Testar sistemas: simular cenários em ERPs e preparar integrações antes da entrada em vigor.

ERP como aliado indispensável

No centro dessa adaptação está a tecnologia. Um ERP atualizado, integrado e preparado para o split payment não é luxo, é sobrevivência. Sem um sistema capaz de calcular automaticamente o imposto, processar o pagamento e separar corretamente os valores, o risco de inconsistências e multas é enorme.

Empresas que investirem desde já em um ERP compatível com as exigências da reforma estarão em vantagem. Ganham segurança, reduzem trabalho manual, evitam surpresas no caixa e conseguem concentrar energia no que realmente importa: a estratégia do negócio.

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